Olá, Antonio Manoel! Maravilhoso este “ Quatro em um”, cujos poemas “ Versos Coloridos”, de sua autoria, “ Contradição”, de Maria Nascimento S. Carvalho comentei muito recentemente. Em poeta homenageado, o delicioso maranhense parnasiano, Raimundo Correia! Louvo a apresentação do soneto “ Na Tasca”, pois normalmente o que a maioria das pessoas conhece é “ Mal Secreto “ e “ As Pombas “e ignoram tudo o mais do poeta. Como se sabe, o parnasianismo, propunha uma poesia objetiva, de elevado nível vocabular(purismo e preciosismo, com predomínios de termos eruditos, raros, visando à máxima precisão e de construções sintáticas refinadas. Escolhiam os parnasianos as palavras no dicionário para escrever o poema com palavras difíceis.Dele, disse Bandeira: “Como estudante em São Paulo contam os seus amigos que acompanhava os colegas nas noitadas de café, mas à hora da esbórnia voltava para casa, não havia rogo nem zombaria que o pudesse aliciar.” Bandeira, Manuel [1959c.]. Raimundo Correia e o seu sortilégio verbal. In: Correia, Raimundo. Poesias. p.23, p.32. Vamos, pois, ao poema. O título Tasca significa taberna. Era ali que se tomava café e se embriagava.Esconsa mesa: mesa torta, isto é, de pernas em desmantelo.Fulvo enxame: refere-se à cor amarelo-tostado das moscas. Espanejando: retirando o pó com as asas. “Dentro, na esconsa mesa onde fervia/ Fulvo enxame de moscas sussurrantes/ Num raio escasso e trêmulo do dia/ Espanejando as azas faiscantes.” Capitosos: embriagantes, que sobe à cabeça. “Vi-o; bêbado estava e, inebriantes/ E capitosos vinhos mais bebia,/ Em tédio, como os fartos ruminantes/ A boca larga e estúpida movia.” Acredito que em termos de vocabulário sejam essas as palavras que não estão no nosso dia-a-dia. Por isso, busquei o dicionário( rsrsrs). Sem maior originalidade (e a falta de originalidade é talvez o mais visível defeito da geração parnasiana) apresenta, como nenhum dos seus confrades, um raro e particular dom de assimilação com que transubstancia, transforma, como por osmose, em suas as emoções alheias, emprestando-lhes um sentimento mais profundo e uma expressão mais intensa. “Eu pensativo, eu pálido, eu descrente,/ Aproximei-me do ébrio, com tristeza,/ Sem ele quase o pressentir sequer,” Não fugindo às características parnasianas, o poema apresenta a tendência descritivista, buscando o máximo de objetividade na elaboração do mesmo e assim separando o sujeito criador do objeto criado.Apesar da forma rebuscada, não prejudicou nem a ingenuidade do sentimento, nem a sua expressão natural, nem tampouco a essência do lirismo tradicional: “E vi seu dedo, aos poucos, lentamente/ No vinho esparso que ensopava a mesa/ Ir escrevendo um nome de mulher.” Encerrando, José Ouverney, com sua bela trova, nos remete à infância ao mencionar a polenta e o fogão de barro, esquentando a nossa saudade! Muito bom! Enriquecedor! maria granzoto

VERBO AMAR
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
Pelas estradas da vida
Vou caminhando sem fim,
Em busca de uma guarida
E alguém que goste de mim.
Vou atrás do meu futuro
Fazer dele o meu presente,
Quero ter porto seguro,
Viver a vida contente,
Sentir o sopro da brisa
Lamber o corpo da gente.
Eu quero a doce quimera,
A loucura da paixão,
O pulsar do coração
Vibrando louco de amor.
Quero sentir o calor
E nele me aquecer.
Quero do mundo esquecer,
Meu passado apagar,
Como louco navegar,
Sem norte, razão e tino,
Construir o meu destino,
Começar do bê-á-bá,
Quero de novo aprender
Para depois ensinar
Como se deve viver
Conjugando o verbo amar.
Sardenberg, este seu poema é muito lindo, como hoje é o dia do amigo ofereço ele todinho a você, e a todos os que sejam capaz de amar de verdade, pois sempre a um tempo para recomeçar. A vida é bela, e a eternidade mais ainda pois quem não encontrou seu verdadeiro amor nesta vida tenha certeza que na eternidade encontra; o amor é eterno é uma complementação em tudo do nosso eu, e infinito. Saiba você é e sempre será especial para mim, estas fazendo muita falta, porque este site é seu.
Bjsssssssssssss, em seu coração, meu amigo e sorria que Jesus te ama do geitinho que você o é. E eu também. Amiga hoje amanhã e sempre.
Miriam

A lírica amorosa de Castro Alves rompe com cânone no que diz respeito ao tratamento dispensado à mulher pelos demais românticos. Não se tem conta de quantas mulheres ele seduziu e de quantas o seduziram. Por quê? Talvez porque Castro Alves viveu às voltas com a morte desde muito cedo. Não só pela doença que deu seus primeiros sinais ainda na adolescência, mas também pelas irreparáveis perdas, ainda jovem, da mãe, do irmão e logo depois do pai. Marcado pelo destino, o poeta soube poetizar as feridas e louvar o amor, como em “ Amar e ser amado: Em teus olhos mirar meu pensamento,/ Sentir em mim tu’alma, ter só vida/P’ra tão puro e celeste sentimento:/Ver nossas vidas quais dois mansos rios,/ Juntos, juntos perderem-se no oceano -,” O poeta encontra no amor uma forma de celebrar a vida e na sensualidade uma forma de afugentar a morte. Alceu Wamosy e “ Via Crucis”, por si, já é um retrato da vida deste poeta gaúcho tão sofrido e pouco divulgado. E aqui quero, mais uma vez, louvar o site Alma de Poeta, de Antonio Manoel Abreu Sardenberg que, qual garimpeiro, busca, neste imenso universo da poesia, as pérolas mais preciosas onde quer que estejam, e as oferecem ao mundo, assim, como Wamosy, cuja presença no site não é a primeira. Nesta Atualização de Abril, as temáticas foram tecidas com muito cuidado e carinho, tendo como centro a Paixão e a Ressurreição, razão pela qual Sardenberg e Rita merecem nosso mais profundo respeito e gratidão. maria granzoto.

Bom dia, Antonio Manoel! Finalmente chegamos ao “ Meu Canto”, da ilustre poetisa Zuleika, que “ fechou” com chave de ouro esta “Atualização de Abril”! Metáforas, comparações colaboram neste verdadeiro arranjo de palavras brotadas da alma e do coração numa verdadeira canção plangente, bastante cadenciada e forte nos dois quartetos, terminando suavemente quebrado nos dois tercetos, dando ao leitor o direito da continuidade do mesmo, se assim o desejar, pelas reticências muito bem utilizadas: “Meu canto é quebrado/feito tronco partido/feito água de enxurrada/que arrasta galho caído...”Esse canto de Zuleika flui e fluirá para sempre porque vem do passado, causando um certo receio...” Meu Canto” leva a supor uma certa oposição entre vida ativa e vida contemplativa e das relações do presente com o tempo gasto, ou não, para recordar: notem-se o emprego dos verbos nos tempos presente e perfeito: “Meu canto é quebrado/nas andanças se perdeu/rolou na girada do mundo/a queda foi tanta ... gemeu” Assim, é possível contrapor a memória dos que têm fortes vínculos com a vida ativa à dos que estão afastados dela. Absorvidos pelos trabalhos do presente, não nos preocupamos com o decorrido. Quando recordamos, o passado aparece como sonho, lugar isolado do atual. Nesse caso “vida prática é vida prática, e memória é fuga, arte lazer”. Já ao nos afastarmos, de maneira crítica, da vida ativa, quando recordamos nos ocupamos “consciente e atentamente do próprio passado”: “Gemido de dor e saudade/Vento que sopra a ilusão/Nas asas da tempestade ...” A atenção e a consciência dispensadas são trabalho de refazer e não a evasão do sonho (Bosi, 1983, 23). É uma verdadeira relação de oposição entre vida ativa e memória “Meu canto é todo quebrado/tem medo de assombração/de sons de sonhos passados...” Lindo, Zuleika! Abraços. maria granzoto

Meu Poeta,
Sinto como ficarei "prensada" em meio a tanto talento, opinando sobre tudo que significa "Alma de Poeta"! Leio, admiro, aprecio, coleciono com carinho verdadeiro tudo, todas as sensações que a beleza de sentimentos pode fazer com as palavras...Infelizmente, não guardamos de cor todos os merecedores de estar aqui, mas, certamente estão por capacidade, escolhidos a dedo pelo maestro desta grande e harmoniosa sinfonia. Parabéns, Poeta! Um destaque hoje para Antonio Jacob. Para você, saúde, Paz e a minha sincera amizade,
Magda

Olá, Antonio Manoel! Já tomou o seu café da manhã? Que tal agora “ assistir” ao belo espetáculo de “ A bailarina”, de Teca Miranda, poetisa sempre presente e de inspiração invejável, deste querido site? Preparado? “Abre-se a cortina,/surge a heroína,/linda menina,/estrela matutina,/a todos ilumina.” Que belas imagens, que efeito sugestivo das palavras sobre o leitor! E que som as palavras em rimas têm! E lá vai, graciosamente bailando a linda menina! “O bailado fascina,/brilho de purpurina,/ uma visão que alucina,/e ela nem imagina/que a todos contamina.” A melodia do poema não reside propriamente em sua métrica. Ela resulta do uso que Teca fez do esquema escolhido, e da liberdade que ela se permitiu. Os sons das palavras utilizadas causam efeitos musicais significativos, orientando os passos da pequena bailarina, como um compositor que se aproveita dos sons dos diferentes instrumentos e do contraste entre notas graves e agudas, a poetisa obtém através das rimas em que a vogal “ i ”predomina e lembra ao leitor um clima de alegria e luminosidade. Parabéns, amiga Teca! As suas rimas dão vida à bailarina! Um abraço. maria granzoto

Bom dia, Antonio Manoel! Bom dia, Maria Nascimento S. Carvalho! Que belo nome, com tradição, hein? Trocadilhos à parte, cumprimento-a pela beleza dos seus versos em “ Contradição”, que nos incita a acordar, isto é, a cor dar; quero dizer, dar a cor à vida. Como? A via inteira acreditamos que o amor tem que vir de outra pessoa. Sonhamos, idealizamos, que esse amor virá um dia e nos salvará da solidão.A nossa sociedade acostumou-se a procurar o amor fora. No outro. O outro tem que vir, e nos amar. Esperamos a vida toda ser nutridos pelo outro.” Ah, com o outro eu serei feliz !Procuramos uma pessoa que dê significado em nossas vidas e nos autorize o amor.O não ter esta pessoa, nos faz sofrer. Ficamos desesperados, pequenos, sem valor, até chegamos a nos preterir.“Hoje, mais uma vez, desesperada/
por ser injustamente preterida,/vejo que já nasci predestinada/a amar sem nunca ser correspondida...” Queremos que o outro faça por nós, aquilo que apenas nós deveríamos fazer.Entramos na parceria por causa de nossas carências, e saímos dela, pela mesma carência não resolvida. De certa forma, isto nos prova, que ninguém completa a ausência que temos no coração. Essa ausência ou carência, só nós mesmos podemos completá-la. É de nossa responsabilidade nos amar. Só nós podemos nos curar de nossa solidão. E para isso, temos que aprender a ficar conosco. Devemos nos eleger o número um da nossa vida.Estamos num padrão social, tão desajustado, que a sociedade nos cobra uma parceria afetiva.”Mas o que me dói mais, na despedida,/é saber que fui sempre desprezada/ porque foste o anjo bom da minha vida/e eu, da tua, jamais pude ser nada.” Amor não é para ser idealizado, é para ser experenciado.
“Carlos Drummond de Andrade me diria:/"E agora", como vais viver Maria/sem o José que achavas que era teu?!”Então, Maria CARVALHO, o próprio Drummond diria: “Que é que vou dizer a você ?/Não estudei ainda o código/De amor./Inventar, não posso./Falar, não sei./Balbuciar, não ouso./Fico de olhos baixos/Espiando, no chão, a formiga./Você sentada na cadeira de palhinha./Se ao menos você ficasse aí nessa posição/Perfeitamente imóvel, como está,/Uns quinze anos ( só isso )/Então eu diria:/Eu te amo/Por enquanto sou apenas o menino/Diante da mulher que não percebe nada.( In ENLEIO )Lindo, não? Parabéns,amiga!maria granzoto

Olá, Sardenberg! Caríssima poetisa Margot de Freitas Santos! Este site está repleto de pessoas que têm coração e alma puros, fraternos, solidários, assim como você! Eu já lera este seu “Menino do Sinal” há tempos e sobre ele tecera alguns comentários. Mas a cada releitura, novas “ descobertas”! “Menino quando te vejo,/Parado naquele sinal,/Em tua face, percebo/Uma alegria que não é real.” Pois é, grande é o alcance da sua visão, porque você vê com o coração. “ Uma alegria que não é real” Como pode uma criança demonstrar uma alegria que não sente? Deve ser muito difícil e dolorido. “Como a vida é desigual.” Será, Margot? Moramos num País chamado Brasil! Um país “cheio” de políticas sociais... Um país “fome-zero”, um país “bolsa-escola”, sem pão na sacola... Você não sabia que é para isso que existem os sinaleiros ( semáforos )? Pois é uma política social para a infância...É ali que se desenvolvem as práticas desportivas, porque esporte é saúde...Quem ou o quê é mais rápido: o sinal, os carros, as moedas que são atiradas pelas janelas dos automóveis ou o “seu”, o “nosso” menino do sinal? É claro que a medalha olímpica é do menino! Já pensou não agarrar dez , vinte e cinco, cinqüenta centavos? O estômago, Margot, você sabe, é o técnico que ensina as “manhas” da velocidade, do salto duplo, triplo, mortal... É o estômago que lhe ensina a matemática do “combate” a fome...É o melhor nutricionista que lhe proporciona uma alimentação “equilibrada”...Quem já viu um “Menino do Sinal” obeso? Rechonchudo? Imagina, ele não tem gordurinhas...” Quisera poder um dia/Não mais te encontrar ali,/
E feliz, seguir sorrindo.” Margot, querida! Enquanto nós sonhamos, os “homens” dormem, tranqüilos, pois para eles, o sinal nunca fecha! Parabéns pela profunda crítica social colocada em tão claros e comoventes versos! Abraços. maria granzoto

Oi Sardenberg! Obrigada pelas flores e pelo poema Sinos de minha sina. Eu também escrevo alguns versos, mas sou da tribo do Haicai. Aqui está um dos meus poemas. Um abraço
na entrada do vale /
as casas de veraneio --- /
dobram os sinos

Amável Poeta Sardenberg!! Obrigado pelas palavras, pelas flores lindas e o Belíssimo Poema Sino de minha Sina Parabens vc sempre muito amável fazendo as pessoas felizes, fico feliz por você e agradeço a Deus pelos DONS lhe dado... Meu abraço Carmem. Um beijo de Jesus em seu coração.

¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬Boa noite, Antonio Manoel! O soneto “ Quintal Sombrio” do grande poeta José Antonio Jacob, composto com a costumeira maestria, retrata o desencanto do amor não correspondido, um verdadeiro apanágio na destruição do ser. É um estar vivo-morto porque a morte não á a maior perda da vida, mas aquilo que matam em nós, enquanto vivos estamos.Rico em figuras de linguagem que consolidam a estigmatização do ser e dos seus sentimentos! Assim, “a rouca voz do vento passa e geme,”, “A tarde desmancha-se, desaguada,”” Minha alma ajoelha-se “ e por aí vão as prosopopéias e as metáforas que nos conduzem ao
“ non sense”. Olha, Jacob, o ambiente que você verseja é tão forte, que se transforma em personagem. A sua “elegia do desamor” é tão imperativa que fiquei alguns minutos a imaginar como é triste a resposta do “Nada”, aqui personificado, pois tratado foi como substantivo próprio. Puxa! Poetar sobre esse estado da alma, só os grandes poetas! Um abraço. maria granzoto

SARDENBERG, meu amigo querido

Almejo o que há de melhor para você e para a sua família.

Você não precisará, em tempo algum, me agradecer porque visito a sua casa, ALMA DE POETA, tão bem ornamentada com poesias e formatações fantásticas.
Não deixo mensagem cada vez que aqui compareço, mas me embriago de emoção e felicidade quando leio tanta coisa que gostaria de ter escrito: Poemas seus, que, conforme tenho confessado, se identificam demais comigo e que me enchem de orgulho por ser amiga do autor. E, "me plagiando", volto a dizer do meu encantamento pelo gênero poético que você abraçou e magnificamente bem lhe põe uma roupagem diferente de tudo que vejo e leio por aí, bem como poesias de seus amigos, mensagens de leitores etc ... tudo enfim.

Quando você faz um poema e o intitula de Poeminha, como POEMINHA À MULHER, POEMINHA À MARGARIDA e outros Poeminhas, me dói a alma porque, um poeta inspirado e brilhante como você, jamais escreveria um poeminha.
Adorei o POEMA, POEMINHA À MARGARIDA ... adorei as Margaridas, que demonstram o zelo que você tem pelo seu jardim ... e o jardim da amizade e do carinho.
Parabéns e os mais sinceros e retumbantes aplausos para você, para o seu trabalho, para a "nossa" ALMA DE POETA ("nossa" porque encontramos as suas portas sempre abertas), para você pela homenagem prestada condignamente a MÁRIO DE ANDRADE e para os seus leitores e amigos pelo privilégio de conhecerem, de perto, a sua magnífica obra .

Agradeço-lhe, SARDENBERG, de todo o coração pelo que tem feito em prol de minhas poesias, o que muito as tem valorizado, em razão de suas exposições na sua conceituada Home Page, ALMA DE POETA, merecedora de todo o sucesso, tais como : DESABAFO, E - MAIL, PRECE, CARÊNCIA e CONTRADIÇÃO, estendendo o meu agradecimento à querida amiga RITA BELLO pelas magníficas formatações, que deram, também, às referidas poesias, um valor estético extraordinário.

Um grande abraço da amiga que muito o estima, respeita e preza,

Maria Nascimento
Presidenta da União Brasileira de Trovadores - UBT - Seção da Cidade do Rio de Janeiro

Querido e amado poeta Antonio Sardenberg.
Estou muito feliz por ti, por teu site belissímo e também por estares contagiante de tantas alegrias, juntamente com todas essas pessoas que também te ama muito.
Pena que naum posso estar aí para brindar essa grande alegria, mas tenha certeza que mesmo distante, estou muito feliz por te sentires feliz.
Beijos mil em teu coração e parabéns mais uma vez.

Interessante....sino da minha sina...amei querido amigo....como sempre sua sensibilidade é fina.....que Deus te conserve sempre de alma delicada...
GILDA

Olá, prezado Poetamigo
Como é bom estar aqui, nesta "CAMINHADA", ao "SOM DA (SUA)SINA", "CONTANDO AS CONTAS" da saudade através de seus belos "VERSOS COLORIDOS"
Parabéns pela beleza que oferece em seu site, enviando-nos sempre,com muita gentileza, lindas flores.
Obrigada pela visita ao meu ESPELHO e pelas lindas palavras nele registradas.Nem sei se as mereço.
Receba com muita admiração,o meu abraço POÉTICO.
Alda Corrêa Mendes Moreira

Mi muy apreciado amigo Sardenberg, le agradezco mucho las hermosas "rosas-rosadas". Son muy delicadas. Tambien su poema me gusto mucho. Un abrazo amistoso de Elizabeth Otero

Poeta, como é lindo "A sina do sino"!!!Embala o coração num tanger distante...lindo demais...
Boa noite,Zuleika.

Querido Antonio:
Muchas Gracias por deleitarnos con tan bellos poemas!!!
Siempre iluminas los rincones del Alma.
Dios te Bendiga!!!
Sigue así!!!
Cariños Ana María

Mi querido amigo Antonio:
Mil gracias por tus bellos poemas envíados esta semana, especialmente Sino de Minha Sina, es hermoso!. También ese ramo de flores que adorna tu envío!!!...MUITO OBRIGADA!:). Sabes que adoro las flores!
Es verdaderamente un placer estar navegando tu hermosa casa y leyendo esos poemas tan variados y tan bellamente presentados por tu artista gráfica Rita Bello! todo precioso! Os felicito!
Abrazos,
Dylia

Poeta,
Quanta leveza no arranjo de flores e quanto carinho nas palavras da poesia! Me encantaram, como sempre.Grata, pela parte que me toca nas flores ofertadas. Formatação delicada, combinação perfeita de cores, bom gosto na acepção da palavra. Você merece! Sua amiga, sempre
Magda

Lindas margaridas e poema.
Guardados no coração.
Saudações a você e sua família.

Caro amigo Sardenberg, não esqueci de vc. não, é que estive um pouco atrapalhada devido a minha Mãe ter caido e deu-me um tremendo susto, foi parar no Hospital, graças a Deus está bem. Meu amigo vc. sempre tão gentil e atencioso com todos nós, com seus problemas como todos tem, mas nunca se esquecendo dos amigos. Espero que vc. já tenha se recuperado da gripe, que lhe deu. Sempre seus poemas tocam em alguma coisa que estamos sentindo no momento, e esse ultimo não me ocorre o nome direito parece que é Sino e Sina, bateu bem com emu estado de espirito no dia que recebi. Muito Obrigado pelo seu carinho, as vezes custo um pouquinho a entrar no seu livro de Visitas, não porque tenha me esquecido de vc. mas devido as circunstâncias da vida passo uns dias que não tenho cabeça para escrever. Mas pode ficar descançado, que não esqueço da nossa amizade. Um Abraço a vc. e a sua familia. Serli

Meu estimado Poeta e amigo Sardenberg, como é bom visitar este teu lindo recanto, onde sempre encontramos o que há de melhor em Literatura Poética, pois você é Mestre no assunto e sabe muito bem escolher os Poetas Amigos e os Homenageados, todos de primeira grandeza.
Abraços

Agradeço imensamente o envio de Poeminha à Margarida!!!! Tão delicados versos juntamente com singelas flores !!! Lindos !!!!

Caros Sardenberg, Marlene, Rita. Agradeço por receber cotidianamente tanto carinho expresso em palavras, imagens e sons. Que este hábito permaneça e se multiplique por essa grande família de amigos que vocês tanto cativam.

Sardenberg muito obrigada pelas flores são belíssimas, e não poderia deixar de falar um pouquinho de "SINO DE MINHA SINA"
"Pulsa sino, em minha sina,
Ensina-me a entender
Por que a saudade bate
Fazendo a gente sofrer" Meus aplausos de pé, meu querido poeta e amigo. Parabéns. Sila Maria

Boa tarde meus amigos hoje, DIA DO AMIGO, quero parabenizar a todos os amigos(as) do Alma de Poeta e aproveitar para agradecer a Hilda Persiani, Sardenberg, Rita, e todos os poetas que elevam nossos sentimentos com suas poesias, seus poemas, sua formatação (Rita), adorei a atualização de abril. PARABÉNS para todos. Sila Maria

Querido amigo Antonio Sardenberg...Hoje neste cafézinho da tarde que sempre venho aqui tomar, me deparei com a mensagem de minha prima Tereza, que me deixou com saudades no coração por ir viver tão longe, ela era minha estaca, morava em Icaraí, mas por motivos de trabalho foi viver em Lima, enviei o poema Sino de minha sina, e vejo que ela gostou, que bom, também quem não gosta de suas magníficas poesias!....estou muito feliz, por ela se tornar mais um membro de nossa já tão grande família poética.
Um beijo no coração...Sua amiga Hilda

Boa tarde poeta Antônio Sardenberg
Antes de qualquer comentário,os meus agradecimentos a querida Rita Belo que gentilmente e rapidamente atendeu a minha reivindicação em receber a Atualização do Mes de Abril.
Ontem não foi possível vir até aqui.Hoje,ao abrir o micro vim direto ao Alma de Poeta,para deixar as minhas palmas para os dois talentosos amigos,por mais um belíssimo trabalho.
O poeta Sardenberg dando asas a sua inspiração nos presenteou com líricos poemas tão bem adornados na arte da Rita.
Encantou-me ler o Alceu Wamosy,de quem sou admiradora,mas infelizmente tão esquecido.Nem mais quando tinah lido o poema" Via Crusis".Esta foi a primeira vez que deparei-me com versos deste autor aqui na internet.
Achei simplesmente fantástica e extremaente pertimente este Projeto Literário das Justas Homenagens.
Dando continuanidade ao passeio literário...deparei-me com verdadeiras pérolas de poesias de alguns amigos poetas.
Não é à toa que o site é tão bem visitado.
É de uma riqueza literária ímpar.
O nosso reconhecimento é mérito do talento de vocês.
Preciso ir...o trabalho me chama.kk
Sucesso para vocês !
Abraços poéticos ! Zena

Olá Sardenberg! Minha querida poetisa Hilda Persiani! Você não dimensiona o carinho e o respeito que você me inspira! Apressei-me tanto para logo chegar ao seu “ Eu e você “, tão carregado de ternura, de romantismo despretensioso, quando o amor era doce e nascia de um olhar “faísca” e derretia os corações! E por ser puro e verdadeiro, o tempo parece mais célere! Nem nos damos conta da sua passagem...“Os anos tão depressa se passaram/Mas eu ainda me lembro.../Foi num mês de dezembro/Que nossos olhares se cruzaram.” Namoro, aquele período de conhecimento, de recolhimento, de insônias que sonhavam com o altar, o vestido, o buquê...Dos passeios de mãos dadas, das matinês, do beijo furtivamente roubado, cismado. Do tempo em que vinha o anoitecer e o dia demorava para amanhecer. Do coração a bater descompassado, ao ouvir a voz do amado... Do carinho do enxoval, da simplicidade sem vaidade...Do sim para sempre! “Suas mãos as minhas segurando,/Você me disse : “Quer ser minha namorada?”/E há meio século com você estou casada/E continuamos sempre namorando.” Que lindo esse caminhar! E que fundo musical mais apropriado! Igualzinho ao seu poema! Não que só existissem flores, mas um era o outro e o outro era um! Foi e continua sendo, não importando os reveses:“Pela vida seguimos de mãos dadas,/Colhemos flores nas beiras dos caminhos,/Sempre juntos afastamos os espinhos.” Querida amiga, não importa que o sol venha a se pôr. Ele se põe todos os dias...Mas também renasce a cada amanhecer... Não importa quando e nem em que lugar. O importante é ter a certeza de que brilhará com mais intensidade porque a sua luz foi fortalecida durante a jornada! Lindo! Contagiante! Lição de vida! Adoro você! Beijos, maria granzoto

BOA TARDE.
HOJE COMEMORAMOS O DIA DO AMIGO...

SEU CAMINHO SÓ VOCÊ PODE FAZER,
MAS PODEMOS AJUDA-LO A ENCONTRAR A LUZ.
FELICIDADES PELO DIA.
ABRAÇOS

Boa Tarde ! SR. Poeta Antonio Manoel! O cafezinho está pronto??__Boa Tarde Poeta Marlene!__Boa Tarde Rita ! e ,obrigada ,fizeste o arranjo de rosas-rosas ,e o Poeta enviou ,maravilhosas,meu coração fica feliz!___________***QUATRO EM UM***_inicia com "Versos Coloridos",__dá uma vontade danada ...de deitar embaixo dessa árvore__Ipê-rosa,e ficar olhando o céu azullll ,ouvindo o canário ,e sentir o verde...nos versos coloridos,do Poeta Antonio Manoel!!________Acordo dessa nostalgia ,pois a ***Contradição*** da Poetisa Maria do Nascimento S. Carvalho,aí está a despertar ...o sentimento de perda...versos líricos___""...Se pudesse ver da eternidade,//chorando de tristeza e de saudade//pelo Amor que no tempo se perdeu;"...---A Poeta me faz sentir ...uma dor no peito!!________A Homenagem póstuma ao Excelso Poeta Raymundo Correia--é ***Na Tasca***...triste versos.!___________A Trova do Poeta José Ouverney ,é alegre ,me faz lembrar um tempo ...que se foi!!!_________Parabéns ao site **ALMA de Poeta** por este projeto Amigo e Cultural ,um agrado aos amantes da Poesia!________Deus abençõe ao Poeta Sardenberg ,e todos os colaboradores e participantes,obrigada pela gentileza!!-----Abraço fraterno--leitora Elizabeth.

Agradeço ao prezado poeta António
Manoel Abreu Sardenberg o envio da lindíssima página QUATRO EM UM.
Apreciei muito os admiráveis sonetos VERSOS COLORIDOS, CONTRADIÇÃO e NA TASCA e também a TROVA. Achei muito interessante a ideia de colocar sonetos de vários autores na mesma Página.
A formatação também está impecável. Muitos Parabéns de Lisboa, Maria da Fonseca

Poeta Sardenberg "Só quem sente saudade sabe como bate este sino".Me alegra ter conhecido este site (indicação de minha prima Hilda Darbelly). De imenso bom gosto. Suas poesias são belíssimas e me estão ensinando a sentir e não somente ler os poemas.

Prezado Antonio Manoel, boa tarde! Caro poeta Gilberto Vaz de Melo! Cerveja não dá apenas samba, não é? Incrível a capacidade que os grandes poetas têm ao associar temáticas sentimentais aos mais diversificados símbolos! “Quando penso/Em saborear o último gole de minha cerveja,/Inesperadamente/Me vem a lembrança de você,/E meus lábios na ânsia de seu sabor/Se molham na pronúncia de seu nome.”Quem diria que a cerveja retrataria um estado d’alma, tendo por título “ Espuma”? Quando os primeiros barris da “loira da inspiração” desembarcaram no Rio de Janeiro, nos porões dos navios que trouxeram a Família Real portuguesa para o exílio no Brasil, em 1808, certamente o príncipe regente Dom João, notório apreciador da cerveja e um dos principais responsáveis por sua difusão, jamais poderia imaginar que um dia você escreveria esse poema! É verdade que a cerveja consumida por Sua Alteza não era exatamente o líquido dourado, brilhante e leve que você esteve a saborear, segundo a formatação de Rita Bello. Em vez das loiras geladas, o príncipe apreciava as marcas mais morenas e encorpadas, típicas da Inglaterra. Uma questão de preferência motivada, talvez, pelo desconhecimento de outras possibilidades...rsrs Falando sério, poeta Gilberto, acredito na presença da alegoria, porque o coração e a alma de um poeta não se prendem e nem permitem qualquer cerceamento: por isso, voa num sentir tão alto quanto a águia! Ao mergulharmos no mar da vida, podemos nadar em busca da felicidade e quando a encontramos, muitas vezes, por ela não somos encontrados. Assim, afogamos as mágoas nas espumas provocadas pelo vai-e-vem incessante das ondas e tomamos um “porre” da água salgada, que amarga o sentir, o existir incompleto: “Mais uma vez,/Retorno ao primeiro copo.../E assim despercebidamente,/Minha saudade vai mergulhando/Na espuma amarga/De mais um inesperado porre.” Inesperado porque a esperança não morre, mas deixa a ressaca. Para ilustrar com um pouco de história, há registros de que a cerveja era distribuída aos trabalhadores que ergueram as pirâmides – com o objetivo de relaxá-los. Ou seja, desde os tempos mais remotos, o hábito de tomar uma cervejinha já era considerado saudável. Tudo isso comprova que os egípcios, de fato, eram mais sábios do que se imagina... E Shakespeare, em sua obra, faz 14 menções à palavra “Ale” e cita cinco vezes a palavra “beer.” Isso nos leva a duas conclusões: uma é que no tempo de Shakespeare – ele viveu de 1564 a 1616 – a cerveja já era uma bebida muito popular; a outra é que além de gênio, o dramaturgo era um homem de bom gosto... Obrigada pela beleza da composição! Bem que os fabricantes de cerveja poderiam unir-se à cultura da poesia em suas propagandas! Seria inédito? Seria poético! maria granzoto

Gosto muito de poesias e mensagens e gostaria muito de receber no meu e-mail.

Oi, Antonio Manoel! Quero dizer que amo “ Poesia – nossa musa”, sobre o qual fiz um verdadeiro “ tratado “ quando da edição do Dia Nacional da Poesia. Por isso, quero falar de “Versos Coloridos”, um primor visual, auditivo, sensitivo e intelectivo! Creio que para produzir este poema, Deus o presenteou com o pincel da magia, pois a mistura de cores produz um efeito paradisíaco! “No banco branco de um jardim florido,/Garimpo n’alma minha inspiração;/Rabisco em preto versos coloridos/Que desabrocham cheios de paixão.” Não sei se digo que você é um excelente garimpeiro, um naturalista... Reunindo tudo isso, acredito que resulta o Artista que sempre o foi e para sempre será. Foi fácil para você, não? Imagino. Sentado no branco banco, céu azul, jardim de todas as cores e flores, o canto mavioso do canário, o cochilo da tarde rendida pela suave chegada da noite, a paixão desabrochando, aquela vontade do carinho sem pressa e um coração a pulular de amor pela vida em plenitude! Um dia pretendo misturar todas essas cores para experenciar o enlevo dos sentimentos e pintar um quadro tão belo da vida! Apaixonante! Para ler, reler e sentir! maria granzoto

Bom dia, Antonio Manoel! “Contando as Contas” nos leva a um mundo sem contas de tanta significação, quase impossível de “contar”. A “sua conta”, sem sombra de dúvidas, é uma verdadeira pérola de conhecimentos, semelhante ao “ sino “, cabendo ao leitor produzir as suas “escavações” conforme o seu, digamos, letramento. Novamente a polissemia se faz presente, quer seja na composição de trocadilhos, sejam eles sintáticos, semânticos, numa espécie de paráfrase ao que é parafraseado, sem falar do trocadilho visual e auditivo: Na vida do faz-de-conta,/Conto os dias sem cessar:/Pego o terço pela ponta/Pro rosário desfiar...” Desfiar o rosário...ou rezar a ladainha? Ah, Sardenberg, você é deveras ímpar nas suas composições: ora amoroso, dolente, sonhador, lírico: “E hoje guardo a lembrança/Da saudade que ficou/No conto de faz-de-conta/Que meu passado levou.”; ora direto, incisivo, levemente irônico...“Em cada conta que conto/Mais aumenta o meu penar.”Às vezes, penamos com o desfiar do rosário de outrem, mas o inverso também é verdadeiro...” Era pobre que nem Jô/Mas vivia como um um rei...” Aí está você a nos incitar ao conhecimento da poesia hebraica, ao citar Jô e a sua antítese.Como pôde associar uma personagem que está em grande angústia, tanto pelo sofrimento real como pela ignorância da razão do seu sofrimento à figura da opulência real? Só mesmo uma fonte inesgotável de sabedoria como você! Lindo! Desafiador! Gostei muito. maria granzoto

Meu querido amigo,fiquei maravilhada pelas lindas rosas seguido do lindo poema,sino de minha sina,foi realmente um lindo presente de aniversári!exatamente hj....Obrigada,sendo coencidencia ou não!E ótimo retorno,vc estava me fazendo falta,pois tuas palavras são realmente inspiradora para um dia que começa.Mais uma vez obrigada pelo teu carinho.Fique com Deus e por favor não suma mais.Suzy@

Poeta,
A você, meu carinho. Hoje, por um motivo especial mil votos de louvor a quem não conheço mas que escreveu versos tão reais que posso tocá-los com os dedos, como instrumento triste e real... Parabéns Maria do Nascimento. Minhas homenagens!Você, meu amigo, até para selecionar os participantes do "Alma de Poeta" sabe como juntá-los com sensibilidade, fazendo-os parecer um só!Sou eu, sua amiga de sempre, que deseja que tenha saúde, Paz com sua família, e muita inspiração. Meu respeito,
Magda

Oi, Antonio Manoel!Prosseguindo na minha aprazível jornada, cheguei a sua “Caminhada”, poema de tamanha profundidade espiritual, de leitura reflexiva, e que conduziu-me aos ensinamentos da minha sábia e saudosa mãe! Dizia-me ela, desde que comecei a “ entender a vida”: é de se adentrar no pomar para se conhecer de frutas. Idem, no cafezal para se conhecer de café; só assim pode-se compreender a essência das coisas. O poema “ Caminhada”, que encerra grande movimento interior, nos confronta com a nossa própria condição de mortais, apresentando as nossas fragilidades de forma desconcertante: “Amuado no meu canto solitário,/Sinto a vida fugir devagarinho/
Levando junto a dor desse calvário/Que construí ao longo do caminho.” A vida nos foge a cada segundo. É como areia na mão que escapa por entre os dedos. Areia que se junta à areia, areia que regressa à casa. Como o rio, que corre para os braços abertos do mar.” Tu és pó e ao pó tornarás” E calvário, popularmente falando, é a caminhada dolorosa da vida, como foi a de Cristo.Vida e morte. Morte e vida. Nascer e morrer. Morrer e nascer. Não há diferença. Quem dera se as lágrimas que correm em tristeza e acabam em esperança fossem a vontade expressa do que sempre se procura: a felicidade. A procura é eterna e faz parte da vida de todos nós, seres humanos complicados, sempre em busca de respostas que satisfaçam curiosidades sem nexo, sem os por quês que se esperam: “Em cada passo vejo o meu passado/Na estrada que parece não ter fim/E fito o tempo quase desbotado/Na pouca luz que ainda brilha em mim...” Ficamos à mercê do destino, do próximo passo, da perspectiva, da surpresa,do minuto seguinte, do anseio. Vivemos sem saber qual o sentido da vida, atrás de algo que foge ao nosso controle. “E assim vai rompendo a desesperança,/Deixando a dor sofrida para trás/Na imagem fosca de terna lembrança!”E é aí que está a delícia de viver, não existe pré-determinações, montagens, máscaras. Só assim a vida deixa de ser apenas um mero tempo decorrido entre o nascimento e a morte. Uff! Que “ mergulho” nessa sua “ Caminhada”! Valeu a pena para mim. Repensei o meu calvário! Abraços. maria granzoto

Senhor poeta Antônio Sardenberg
Com a sua licença, e dos seus leitores, deixo aqui minhas palavras para a insigne poeta Dra. Maria Nascimento, a quem muito admiro e respeito, por sua classe e estilo de escrever poesia.
Antes devo dizer-lhe que sou amigo do poeta José Antonio Jacob, e disto me orgulho, por tão aprazível convivência. Há alguns meses não o vejo, mas tenho estreita ligação de amizade com o poeta.
Suas palavras, poeta Maria do Nascimento, emocionaram-me com muita intensidade, porque nasci e resido em Juiz de Fora, onde também nasceu e reside este extraordinário poeta.
Asseguro-lhe que nunca, em tempo algum, esta terra, que viu nascer grandes nomes da poesia nacional, teve poeta maior, em obra e poética do que José Antonio Jacob. Basta revermos sua obra excepcional, cujas temáticas tanto encantam a todos que a conhecem.
Nomes com a idoneidade e credibilidade tais quais o do poeta Antônio Sardenberg, professora Maria Granzoto, Rita Bello, poeta Maria Nascimento, entre outros, não iriam tecer elogios de admiração e de surpresa ao se depararem com os versos de José Antonio Jacob, sem que estes lhes causassem profundo sentimento de encantamento.
Ainda assim o meio literário de Juiz de Fora, incluindo o poder municipal, relutam em reconhecê-lo como o maior poeta, de todos os tempos , talvez por força de uso de verbas já destinadas para a divulgação de outros nomes de maior interesse para a prefeitura da cidade e para a UFJF.
Outro fator, que pode ser considerado de extrema importância para que José Antonio Jacob não “apareça” como deveria é o seu temperamento espantosamente modesto. É um poeta que não se corresponde com escola alguma, é um homem simples que vive isolado de todo e qualquer movimento literário.
Esta reclusão em que vive o poeta pode ser um dos principais motivos para que seu nome ainda não tenha atingido os mais altos degraus da poesia brasileira. Mas isto é coisa que o tempo vai se encarregar de reparar porque não há como esquecer seus sonetos e sextilhas.
Por isto, estimada poeta Maria Nascimento, é que antes não havia ouvido falar do poeta José Antonio Jacob.
Meus respeitos e minha admiração.
Lineu.

Boa noite e bom dia, Antonio Manoel! “ Sino de Minha Sina “ é um poema rico em polissemia, quer sejam por fatos históricos, por enfoques poéticos, tanto pelo estilo, quanto pela semântica. Eu diria até tratar-se de um poema para ser lido com os olhos do coração e com o tempo de leitura de mundo cada leitor. Em termos de figuras, a metáfora e a aliteração ( esta predominante ) é atestada em “ sino sonoro”, “ pulsa sino em minha sina “, “ Sina, sino, sentimento. Sonoro som a tanger...”. A música, exerce uma força imagética que se mescla à sutileza dos instantes presentes ( o lindo buquê de rosas) e de fatos passados (“ Pensem nas feridas como rosas cálidas”, “A rosa radioativa estúpida e inválida”, “Sem cor sem perfume,sem rosa sem nada”) o que possibilita ao leitor vislumbrar uma espécie de flashes da história, dependendo da sua história de vida e da sua leitura de mundo. Por quem badalam os sinos? Diz a história que o primeiro veículo de comunicação de massa da História foi o sino. Lembro-me que na cidadezinha em que vivi parte da minha infância, dependendo do tanger do sino, sabia-se o que estava acontecendo na comunidade e o som era ouvido a quilômetros de distância: três badaladas rápidas significavam que o padre estava chamando para a missa, badaladas lentas avisavam as mortes; comunicavam tempestades, enchentes e incêndios. Nos jardins das Nações Unidas, em Nova Iorque, existe o Sino da Paz O Secretário-Geral das Nações Unidas soa-o antes de cada assembléia geral. O sino pesa quase uma tonelada e é feito de bronze, fundido juntamente com moedas de todos os países do Mundo. Durante a idade medieval e quase até ao final do século XIX, a refeição era anunciada com um convite muito formal por parte do “Maitre” da casa (“a refeição está servida”), a maior parte das vezes acompanhado da sonoridade de um sino. “Vivos voco, mortus plango, fulgura frango” (Chamo os vivos; choro os mortos, anuncio as tempestades). Com esta inscrição de um sino, o poeta alemão Friedrich Schiller inicia sua balada “Das Lied von der Glocke” (Ode sobre o Sino). Nela, o autor canta o processo de fundição de um sino e fala de suas funções. Isto escrito, vemos a importância do poema “ Sino de Minha Sina”, de Antonio Manoel Sardenberg: o badalar saudoso do sino, cujo som pode ser ouvido a longa distância, levará a mensagem de amor que o mesmo transmite, vindo a amada ao seu encontro, cessando o sofrimento, quando então poderá a ela dizer : “No meu peito o sino bate/Louquinho por te querer!” Lindo! Engenhoso! Bela sina! Aplausos! Nesta atualização de abril, os sinos estão bimbalhando de alegria plena!!! mariagranzoto.

SARDENBERG, meu amigo querido

Ontem, meu amigo, creio que a inspiração estava a meu favor e passei por aqui para, mais uma vez, dizer da minha admiração por você, pelo seu trabalho, pela nossa querida amiga RITA que fez formatações fantásticas, como sempre, para a atualização de sua Home Page, o seu Tesouro Cultural que, há muito, se transformou, também, na Casa dos seus amigos, dos seus irmãos de sonhos.
Creio que estava fazendo uma mensagem simpática para deixar registrada em seu Livro de Visitas, quando, de repente, numa dessas traquinagens que as teclas fazem, vi sumir a minha "obra prima", quando a madrugada já estava avançada.
Lembro-me de que, depois de ler as poesias da Atualizaçao eu dizia: apesar de ter ultrapassado às duas horas da manhã, lendo as maravilhas da Atualização,nem vi o tempo passar. Mas lendo tanto trabalho bonito com formatações geniais,quem é que está preocupado com o tempo ? Aliás, quando estou no seu Templo Sagrado, a ALMA DE POETA, me sinto tão segura e gratificada que a minha vontade é deixar a noite passar enquanto enriqueço o meu espírito, cada vez que viajo através dos seus versos, dos versos dos seus familiares, dos versos dos seus amigos convidados, dos versos dos nossos irmãos que se encontram no Céu, fazendo poesias para os Anjos e Santos e velando por todos nós. Depois das atualizações, li uns dez sonetos, ou mais, do magnifico poeta JOSÉ ANTONIO JACOB, e me apaixonei pela formatação e pela Canção do Rio, como achei fantásticos todos os demais sonetos que li e me perguntei como eu não conheci o JACOB, se conheço tantos poetas e trovadores de Juiz de Fora. Digo se não conheci porque há alguns anos não vou àquela linda Cidade.
Tentando aguçar mais a curiosidade dos seus inúmeros leitores, eu havia colocado trechos de
"Sino da Minha Sina" e de "Versos Coloridos", de sua autoria, para que seus leitores "corressem" para lê-los, mas, hoje, que a minha inspiração não me deu a mesma chance, registro suas poesias integrlmente, para que seus leitores corram para ler outras tão bonitas e bem inspiradas quanto estas :
Sino de Minha Sina
Antonio Manoel Abreu Sardenberg

Badala o sino sonoro / Tocando no vilarejo. / Em minha prece eu imploro /
E rogo num só lampejo / Que a vida traga de volta / O amor que tanto desejo.

Pulsa, sino, em minha sina, / Ensina-me a entender /
Por que a saudade bate / Fazendo a gente sofrer.

Sina, sino, sentimento, / Sonoro som a tanger, / Tristeza, dor e lamento... /
No meu peito o sino bate / Louquinho por te querer!

Versos Coloridos
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
São Fidélis / RJ / Brasil

No banco branco de um jardim florido, / Garimpo n’alma minha inspiração; /
Rabisco em preto versos coloridos / Que desabrocham cheios de paixão./

O céu azul capricha no cenário, / A brisa leve sopra de mansinho, /
Lá no ipê rosa canta o meu canário / - Meu coração a implorar carinho - /

A noite surge, vem render a tarde, / Que já cansada põe-se a cochilar... /

Dentro do peito a nostalgia arde. / E cai o dia... vem a longa noite. /
Chega a lembrança pra me maltratar, / E a saudade a me sovar com o açoite!

Sem me importar com a passagem da noite, li dois poemas da Andezza e dois da Marlene.

Parabenizo pelas belas poesias : Gilberto Vaz de Melo (Espuma), Hilda Persiani (Eu e Você), José Antonio Jacob, (Quintal Sombrio e outros Sonetos), Margot de Freitas Santos (Menino do Sinal), Maria Granzoto da Silva (Eu Sou !), Teca Miranda (A Bailarina), Zuleika (Meu Canto), Andrezza R. Sardenberg (Anjo e Imagens Perdidas), Marlene R. Sardenberg (Fantasia e Vendaval), Artur da Távola (Amar e Entreter) e ainda encontrei tempo para ver os belísimos e significativos Prêmios conquistados meritoriamente pelo querido amigo SARDENBERG e ALMA DE POETA.

Por hoje é só, amigo...
Depois deste "jornal", só quero desejar que você continue sendo esta figura humana de primeiríssima qualidade, que o sucesso seja constante em sua vida e que Deus proporcione a você, aos seus familiares e amigos tudo o que se fizer necessário para uma felicidade plena e infinita.

Um grande abraço da amiga que muito o admira, respeita e preza,



Maria Nascimento

Querido e doce poeta Sardenberg, muito obrigada pelas lindas flores!!! Elas deixam o aroma necessário para a limpeza de alma. Deixam-nos mais leves juntamente com os Versos Coloridos e todas as nuances refletem em nosso dia a dia irrradiando beleza e bem estar. Sinos de Minha Sina - Lindos!!! Lindos!!! A paixão contida em Na Tasca Quanta compreensão e beleza - Aprender a Ver o sentimento humano, mesmo através de uma pessoa que se entrega para o vício, por amor. Deixamos de criticar e passamos a valorizar seres tão injustiçados pela nossa sociedade!!! Precisamos compreender mais, Amar irmãos tão sofridos!!!! Não podemos julgar, não é mesmo? Que homenagem linda ao nosso poeta Raymundo Correa!!! A trova, Verdade e Saudade tão lindamente expressas por José Ouverney. Maria do Nascimento com sua Contradição O amor presente mais uma vez, incompreendido!! Parabéns !!! Abraços para todos

Querido poeta e amigos...Hoje quando escrevi no Livro, confiando na minha memória cometi dois erros incríveis, escrevi "Contando as Gotas" em vez de "Contando as Contas", e "Sino da minha Sina", o batizei de "Sino de minha Infância". Perdoem-me!
Tinha acabado de ler todas as seis novas atualizações, e estava certa que todos os títulos estavam gravadinhos na memória, e pequei nisso. Peço mil desculpas...a todos e principalmente ao poeta tão querido, que merece todo o meu respeito...
Um beijo...Hilda

Caro Poeta Sardenberg,tuas poesias como sempre estão lindas,o quatro em um esta maravilhoso,fiquei feliz ao ver a Poetisa Maria do Nascimento nele,a tua atualização tambem esta linda ,mas vou ler tudo com calma,aos amigos aqui do teu site o meu abraço, a ti e a tua Familia deixo o meu abraço fraterno,tenham uma semana de muita Paz._Antonietta

Muito grata pelas flores, que maravilhosas, sempre vem acompanhadas de seus lindos poemas.
Adoro recebê-los, as flores e seus poemas, que são também, flores muito perfumadas.
E linda a entrevista na Rádio Progresso de Ijuí. Que bom ouvir seus poemas e saber que tantos mais tem esse privilégio.
Que bom a Rita ter nos presenteado trazendo você para tão perto.
Beijos a toda sua família.

AMASardenberg, poeta que já sinto como amigo de ideais :tudo que escreveste é verdade. Há horas em que sabemos ter algum 'anjo' de plantão em torno de nós. Parece que o nosso chão vai sumir, que já não teremos, logo ali, ânimo para continuar a caminhada e, de repente ('não mais que de repente' - olha o Vinícius aí -) surge aquela palavra que vem de alguém que nos acolhe com sensibilidade, com cumplicidade ...e pronto: tudo se modifica. Sentimos que ainda é possível continuar carregando nossos sonhos nessas misturas da vida. Obrigada, pois, meu caríssimo poeta! Obrigada pelas flores ( lindas !!), pelas palavras, pela solidariedade! A poesia, realmente, salva o mundo, funda-o, equilibra-o. Abraços, Lígia

Poeta Antonio Sardemberg. Que linda essa atualização de abril. Fiquei encantada com todas as páginas mas os seus poemas Versos Coloridos e Sino de Minha Sina estão divinos. Dificilmente se tem oportunidade de ler obras tão maravilhosas. Parabéns a você e todos os seus amigos poetas. Sua amiga Fernanda.