Antonio Manoel Abreu Sardenberg

 

 

 

Quando contemplo ao longe o sol poente
atrás do monte lá no infinito
sonho acordado o sonho mais bonito,
e tenho a fé de um homem forte e crente.
 



A luz suave, quase se apagando,
acende em mim um fogo tão ardente,
e ao pensar eu fico imaginando
o amor se pondo assim tão de repente.


O tempo passa e vem a madrugada
como um açoite castigando a gente
na aurora fria, escura e tão calada!


Oh... breve tempo tenha dó de mim
por que flagela um coração carente,
me judiando tanto, tanto, assim!

 

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