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                        Tere Penhabe 
  
                        
                         
                        Primavera... Céus, como te esperei! 
                        Não cumpriste as promessas que fizeste. 
                        Terá sido eu, que não as decifrei? 
                        Mas agradeço as flores que trouxeste! 
  
                        
                         
                        Devo-lhe os colibris, que tanto amei! 
                        As margaridas brancas que me deste, 
                        Aquele cravo, com o qual sonhei... 
                        Roubou-me, o cruel vento noroeste. 
  
                        
                         
                        Mesmo assim, ganhei de ti, a seresta, 
                        Dos passarinhos doidos como eu, 
                        Que sem qualquer motivo fazem festa. 
  
                        
                         
                        Eu me recuso a crer que não é meu, 
                        Esse pomposo manto que te veste, 
                        Feito do amor, no qual minha alma investe! 
                         
                         
                        Tere Penhabe 
                         
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