Quando “eu era feliz e não sabia”,
- como diz o poeta, na canção –
aos meus desejos, sempre, com ironia,
o meu destino respondia: não.



E tudo o que eu sonhava, a cada dia,
sempre ficava além da minha mão.
Se era feliz quem tinha o que queria
eu nunca pude ser feliz, então.



Hoje, afogado na realidade,
relembro a minha infância, com saudade,
não por ter sido um tempo em que eu sonhei,



mas porque, ainda envolto em fantasia,
eu não era feliz e não sabia,
como hoje não sou...mas hoje eu sei.
 


Poeta e escritor  – São Fidélis /RJ


Extraído do Livro os Pratos de Vovó

 

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