Quanto mais depressa o tempo passa,
Mais o homem diminui o passo.
A vida perde o colorido, a graça,
O mundo cada vez tem menos espaço!
 



E já idoso, em sua caminhada,
Sente o horizonte mais e mais distante,
Bem devagar vai cumprindo a jornada,
Com sacrifício, vai seguindo adiante!
 



São tantas pedras no meio do caminho,
A estrada é longa para percorrer,
São poucas flores e um montão de espinhos.
Pouca atenção - quase nada a receber -!


E solitário, segue ele em frente,
Sem ter afago, afeto e carinho.
Como um ninguém, um nada, um indigente,
Vai devagar, tão carente e sozinho!
 

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