A noite ainda está espreguiçando,
a lua dando o adeus da despedida,
o lavrador descalço caminhando
vai para a luta pesada e sofrida.

mãos calejadas e semblante triste,
horizonte lúgubre tão distante...
esperança pouca (quase inexiste),
mesmo assim segue ele adiante.

Arando a terra , fertiliza o solo
e com extremo amor lança a semente
enquanto a amada traz um filho ao colo.

O que será dessa criança pobre,
neste país injusto e demente
que não vê neste lavrador um NOBRE?


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