Estrada de terra batida,
meus pés descalços no chão,
minha infância tão querida,
meu pequenino torrão.
 



No bolso a atiradeira,
no ombro os embornais,
banhos nas corredeiras,
revoadas de pardais.


Pipas bailando no ar,
bola de gude, tampinha,
vontade de namorar,
cara repleta de espinhas!
 



Noite de lua cheia
propícia para brincar.
Corro da menina feia,
quero a bonita pegar;
ela fugindo de mim
e não consigo alcançar.

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