Antonio Manoel Abreu Sardenberg

O sino da capela pequenina
Badala anunciando o fim do dia
E o povoado do alto da colina
Reza a novena da Virgem Maria.
 

A passarada se recolhe ao ninho,
O sol se deita por detrás do monte,
Os tropeiros despontam no caminho
Quase perdidos dentro do horizonte.
 

Em cada casa a luz da lamparina
Acende a crença cheia de esperança
Na nova noite que se descortina...
 

E assim vai mais um dia de labuta
Do lavrador que quase não descansa,
O nosso herói que nunca foge à luta.
 

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