Fazer amor em poesia é prosa,
É sonho, devaneio, fantasia,
Absurdo, contra - senso, heresia.
Amor em poesia não entrosa,
Para amar é preciso muita transa!

 



É preciso o aconchego, o carinho,
O apego, o afeto,  o afoito,
O toque, o tato, o jeitinho,
O enlace dos corpos em afagos...
Sem erros, equívocos ou estragos!
 



Para se fazer amor, digo então:
É preciso muito pouco, camarada.
Apenas um amante e sua amada
Na cama, no chão ou numa rede,
Com desejo, vontade e muita sede!
Só isso, apenas isso e mais nada!
 

 

 

Todos os direitos reservados ao autor