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                                        Biografia 
                                         
                                        Nasceu Humberto de Campos em 
                                        Miritiba, Maranhão, em 25.10.1886, filho 
                                        de Joaquim Veras e Anna de Campos. Em 
                                        1910, publica seu primeiro livro de 
                                        poesias, "Poeira", ao qual se seguiram 
                                        mais dois, que, em 1933, são agrupados 
                                        num só volume sob o nome de "Poesias 
                                        Completas".  
                                        Em 1918, publica seu primeiro livro de 
                                        prosa "Seara de Booz", constituído de 
                                        pequenos artigos escritos entre 1915 e 
                                        1916, sob o pseudônimo de Micromegas.
                                         
                                        A este se seguiram, entre outros, 
                                        Mealheiro de Agripa, Crítica ( em 4 
                                        volumes), Carvalho e Roseiras, Sombras 
                                        que sofrem, Os Párias, Destinos, 
                                        Memórias, Memórias Inacabadas, O Monstro 
                                        e outros contos, Sepultando os meus 
                                        mortos, Lagartas e Libélulas, À sombra 
                                        das tamareiras e Notas de um diarista..
                                         
                                        Humberto de Campos, sob o pseudônimo de 
                                        "Conselheiro X.X.", exerceu a chamada 
                                        literatura fescenina.  
                                         
                                        Em 1919, entra para a Academia 
                                        Brasileira de Letras. Trabalhou em 
                                        vários jornais, tais como "O correio da 
                                        manhã", "O Diário Carioca", "A Noite" e 
                                        "O Jornal" Em 1926 foi eleito deputado 
                                        federal pelo Estado do Maranhão, sendo 
                                        reeleito em 1926. Com a revolução de 
                                        1930, perde o mandato. Ë nomeado pelo 
                                        Governo Provisório, instalado no país, 
                                        Inspetor de ensino federal e é feito 
                                        Diretor interino da Casa de Rui Barbosa.
                                         
                                         
                                        Sempre teve uma saúde frágil e em 1928, 
                                        é diagnosticado o seu mal, Hipertrofia 
                                        da hipófise, doença progressiva que o 
                                        acompanhará até seu falecimento.  
                                        "Dele, seu biógrafo Macário de Lemos 
                                        Picanço diz o seguinte: "Poeta, 
                                        anedotista, contista, ensaísta, 
                                        cronista, autobiografista, a obra 
                                        literária de Humberto de Campos 
                                        apresenta altos e baixos, mas o que é 
                                        alto tem a claridade da luz e a 
                                        simplicidade das almas sãs. Possuidor de 
                                        estilo fácil, corrente, sem as frases 
                                        empoladas, qualquer pessoa podia 
                                        compreendê-lo.  
                                        Não tinha artifícios, não tinha 
                                        preocupação de retumbância. Ao 
                                        contrário, escrevia com a maior 
                                        naturalidade e as fantasias, as imagens, 
                                        as expressões poéticas lhe vinham sem 
                                        esforço. Faleceu em 5.12.1934, aos 48 
                                        anos de idade.  
                                         
  
                                        Fonte 
                                        de Pesquisa: Jornal da Poesia 
                                         
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