O Alma de Poeta – uma grande família


O Alma de Poeta completa três anos de virtualismo pois, na verdade, ele já existia no coração de cada poeta e cada amigo freqüentador assíduo porque sempre possuíram alma de poeta. Por isso o site já nasceu grande.

O Alma de Poeta não é uma ilha cercada pelo mar, ele é, ao contrário, o oceano que banha e dá vida a inúmeras ilhas, às vezes até as inundando com ressacas de sonho, de imaginação, de amor.

Todos somos estas ilhas e nos comunicamos através do Alma de Poeta. Somos o arquipélago do amor, do carinho, da compreensão, da amizade que forma essa família pois o que dá sustentação ao site é o fato de sermos uma grande família.

Tão confiantes somos na força dessa família que temos a pretensão de nos unirmos para tentar mudar um pouco o mundo. Quem sabe um dia, numa fase de lua nova, esse oceano lotado de amor suba em ondas gigantes batendo contra ilhas distantes e sombrias feitas de rochas petrificadas pelo egoísmo, pela corrupção, pela falta de sensibilidade e amor ao próximo e possa transpor assim o mundo para melhor. Sem violência, sem luta que não seja a do amor e da compreensão.

E pensar que foi Antonio Manoel, meu marido e sempre o grande companheiro, também chamado o poeta Sardenberg, quem teve a idéia e um dia, com a bênção de Deus a colocou em prática! Grande idéia, grande feito, meu amor!

E para isso contou com a sensibilidade de uma grande mulher = Rita Bello. Ela apara as arestas, reforça os contornos, reacende o brilho dessas ilhas, reaproximando-as, encolhendo as distâncias e dando mais movimento ao oceano chamado Alma de Poeta.

Que Deus nos abençoe e nos faça uma família cada vez maior, mais forte e mais unida.

Marlene Rangel Sardenberg

 Amigo foi feito, como diz o poeta Milton Nascimento, para se guardar no lado esquerdo do peito dentro do coração. Mas você, irmão-amigo ou amigo-irmão é mais... é mais do que isso. É pra se guardar na alma, no corpo e na memória.

Em nossas veias corre o mesmo sangue, em nossas almas os mesmo sentimentos e em nossa memória as mesmas lembranças que rejuvenescem os nossos corpos e nutrem nossas almas renovando nossas saudades. E como é bom relembrá-las e repeti-las sempre em nossos encontros... pois você é pródigo em contar fatos que nos remetem ao passado.

É com carinho e às vezes com a voz embargada, como se as lágrimas não soubessem se devem rolar pela face ou se tornam o olhar mais brilhante, que como mágica elas nos levam ao passado, e por alguns momentos nos fazem voltar a ser crianças. Voltamos a ser os Tabelinhas e os Bichados (a ordem é por hierarquia).

Meu querido irmão, tantas coisas gostaria de dizer ou escrever para desejar a você e ao seu Alma de Poeta toda a felicidade que existe. Que você possa por muito e muitos anos nos alegrar com sua presença e cuidar das nossas almas com seus versos e sonetos, pois todo poeta não deixa de ser um médico de almas.

Estou muito orgulhoso de você e do seu site.
Um abraço fraterno e amigo.

Do seu irmão, cunhada e sobrinhas.

José Geraldo Abreu Sardenberg e Família

 Querido irmão

Você tem realmente a "Alma de Poeta", pois soube guardar em si o menino levado e feliz, criado ao ar livre, com os pés na terra...

Através de seus vivos e lindos poemas, você consegue a magia que nos leva a voltar a ouvir o doce "Campanário", o "Canarinho da Terra", o "Curió"; sons da nossa infância...e tantas outras lembranças...

A decisão de nos oferecer esta página foi abençoada. Parabenizo a você e a Rita pelo sucesso alcançado. Temos que brindar pelo terceiro ano!!

Temos também que abraçá-lo pelo seu aniversário!

Que Deus o abençoe sempre!


Beijos

Thetê e Hilton

 Meu amado irmão Antonio Manoel


Recordação:


O trinado do pio de caça do Sô Chico Caçador (Tio Renan) ressoava nos montes e campinas dos sítios vizinhos... As respostas dos inhambus, eram imediatas, sonorizavam o silêncio; paz em tudo!

Às vezes, o mugido de um boi cortava a solidão benfazeja...

À hora da Ave Maria rodeávamos vovó Zizi, para rezar o terço...

Papai achava que você seria veterinário, porque se dedicava com carinho às aves e animais, lá de casa.

Lembra de Diana, a cadela tão querida pela família? Da galinha amarela, que quando estava chocando, você começava a descascar os ovos para ajudar os pintinhos a saírem?

E de Varne do circo do “Sinhô” que foi principal artista da peça Tia Quitéria em fogo? E para falar a verdade, vou confessar a você: eu tinha uma vontade doida de ser artista daquele circo!

O mundo parecia nosso: Guidinho, Thetê, Laudinho, você, Lucinha, nossos pais, tios, avós, primos e nossos vizinhos tão amigos. O pequeno mundo de nossa Vila de Ipuca parecia infinito.

O tempo caminhou, cada um segue uma direção – mas você continuou sendo o xodó de mamãe.

Você não foi o veterinário que papai queria mas é um advogado ético e talentoso. Funcionário exemplar. Enfim, tudo que você fez, fez bem. Tudo o que você faz, faz bem: Os poemas e o site ALMA DE POETA.

Agora, tem nas poucas horas de lazer o afago da poesia através dos seus belos versos. Com a colaboração de tantos amigos poetas e o extraordinário trabalho da sua talentosa amiga Rita Bello. Fez desse espaço uma grande opção para os amantes da literatura, em especial da poesia.

Tudo que você escolhe, escolhe bem, a começar por Marlene e os filhos Matheus e Andrezza que, através do seu casamento, vieram como acréscimo para formar essa linda família.

Felicidades!

Paulina e Pedro Emilio

 A um irmão muito amado

Confesso invejar aquelas pessoas que transformam duas linhas em mensagens criativas. E as invejo por que, há dias, estou pensando em como atender ao pedido de Rita Bello: escrever algo para o site de Tomanéu. Tentei infinitas vezes: um poema... uma crônica... um versinho. Nada ficou bom, o suficiente, para merecer espaço tão importante.

Irrito-me. Recomeço. Não consigo entender por que, tendo histórias de uma vida inteira para contar, não consigo narrá-las de forma simples, porém interessante.

Para meu desespero, o tempo urge. Como organizar, em palavras, os afetos, os sentimentos, as vivências?... Não quero ser piegas, mas também não quero um texto frio. Preciso descobrir como equilibrar tudo isso que salta de minha memória. Nossa infância às margens do Paraíba: o banho de rio e os salvamentos; as implicâncias e os apelidos; as brincadeiras na rua, sem perigos; as cataporas, sarampos e coqueluches sofridas em grupo; a perda do pai, entendida precocemente. O adolescer de altos e baixos: o companheirismo no ginásio; a fragilidade e a fortaleza de mamãe e a insegurança que nos unia; os bailes, os namoros e o primeiro “porre”; a alegria de viver que tivemos, apesar das dificuldades enfrentadas. A inevitável fase adulta: a responsabilidade cedo demais; a separação e o choro às escondidas; a saudade; a construção de nossas famílias.

Tento, mais uma vez, organizar as idéias. Mais uma vez, deleto o texto. Insisto em escrever; não quero ficar fora desse belo projeto de Rita. Fim do prazo. Preciso passar o e mail. Faço o que evitei todo esse tempo: apelo para o lugar comum. Sincero, mas lugar comum.

Meu irmão, amo você. Obrigada pelo carinho que sempre me dedicou. Ele foi de grande importância em minha jornada. Obrigada por sua hospitalidade e sua gentileza sempre que buscamos sua casa e pela alegria demonstrada, toda vez que estamos juntos; parabéns por tudo que soube conquistar em sua vida: sua família, seus amigos... Esteja certo: só um homem generoso é capaz de realizar tanta beleza! Beijos carinhoso

Lucinha